Ronaldinho Gaúcho voltou a ter o nome envolvido em polêmica judicial. Segundo a coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, publicada nesta segunda-feira (14/7), a 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca expediu edital para citar o ex-jogador, o irmão Roberto de Assis Moreira, a empresa 18K Ronaldinho Comércio e Participação LTDA e outros cinco réus em um processo que investiga fraude em investimento financeiro.
De acordo com a ação, ajuizada pela autônoma Dayana Paiva, o grupo prometeu retorno em criptomoedas Bitcoin muito superior ao valor investido, mas o combinado não foi cumprido.
A investidora afirma ter aplicado 4.200 dólares em 2019, com a promessa de receber 17 mil dólares convertidos – aproximadamente R$ 70 mil na cotação da época. Sem conseguir recuperar o dinheiro, ela pede a anulação do contrato, o ressarcimento do valor e mais R$ 20 mil por danos morais.
Caso Ronaldinho e os demais citados não apresentem defesa em até quinze dias, os fatos narrados pela autora passam a ser considerados verdadeiros, conforme a decisão judicial.
Ronaldinho na CPI
Em depoimento à CPI das Pirâmides Financeiras, na Câmara dos Deputados, em agosto de 2023, Ronaldinho Gaúcho negou ser fundador ou sócio da empresa 18K Ronaldinho Comércio e Participação LTDA.
O ex-jogador afirmou aos parlamentares que teve nome e imagem usados sem autorização pelos responsáveis pela empresa.
Ronaldinho contou que chegou a firmar contrato para lançar uma linha de relógios, mas o acordo foi encerrado ainda em 2019, sem execução. Ronaldinho também declarou que nunca autorizou o uso de sua marca em transações com criptomoedas e se apresentou como vítima de má-fé por parte dos sócios.