Ex-lateral-direito do América, Marcinho teve a pena agravada em condenação por homicídio culposo por atropelamento que matou um casal de professores no Rio de Janeiro, em 2020. A 2ª Câmara Criminal do Tribunal do Rio aumentou a pena para quatro anos, quatro meses e 15 dias de detenção, além de suspender a habilitação do jogador pelo mesmo período.
Anteriormente, Marcinho havia sido condenado por três anos e seis meses. Em agosto do ano passado, a defesa do lateral entrou com recurso por absolvição. Caso a decisão pela condenação fosse mantida, os advogados pediram a redução da pena.
Além do aumento a pena, a Justiça substituiu uma das penas restritivas de direitos por prestação pecuniária (pagamento às vítimas), equivalente a 20 salários-mínimos para cada sucessor das vítimas.
Relembre o caso
No dia 30 de dezembro de 2020, por volta das 20h30, Marcinho atropelou o casal Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima, que atravessavam a Avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.
Segundo o Ministério Público, minutos antes do atropelamento, o jogador guiava seu Mini Cooper de forma imprudente, em zigue-zague, na pista sentido Barra da Tijuca, numa velocidade entre 86km e 110km/h – acima do limite de 70 km/h.
De acordo com a denúncia, no dia do atropelamento, entre 11h e 11h30, Marcinho esteve no restaurante Rei do Bacalhau, no Bairro Encantado, na Zona Norte do Rio, onde ingeriu, ao menos, cinco tulipas de chopp.
Marcinho no América
Marcinho foi anunciado no América em 2023. Ele chegou emprestado pelo Pafos, do México. Foram 16 jogos disputados e uma assistência. Ao fim do contrato, ele foi dispensado pelo Coelho e assinou com o Rodina Moskva – por lá, até então, ele esteve em campo seis vezes.