Rodrigo Caetano deixou o Atlético e foi oficializado nesta sexta-feira (16/2) como diretor de seleções na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Diante da despedida do dirigente do alvinegro, o No Ataque relembra todas as contratações e vendas feitas por ele no clube mineiro.
Em janeiro de 2021, Caetano foi contratado como diretor de futebol do Atlético. O gaúcho chegou ao Galo como substituto de Alexandre Mattos, que hoje está no Vasco.
Logo no primeiro ano de trabalho, Rodrigo ajudou a formar o elenco que conquistou o “Triplete Alvinegro”, com as conquistas de Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. No ano seguinte, venceu o Estadual e a Supercopa do Brasil. Em 2023, mais um troféu mineiro para o currículo.
Nos últimos anos, Caetano evitou a palavra reformulação no Atlético. De toda forma, o que se viu foi uma grande transformação do grupo multicampeão em 2021. Novos grandes nomes chegaram, enquanto outros saíram.
Contratações da “era Caetano”
- 2021: Hulk, Dodô, Nacho Fernández, Tchê Tchê e Diego Costa
- 2022: Ademir, Fábio Gomes, Godín, Otávio, Junior Alonso, Jemerson, Alan Kardec, Pedrinho e Pavón
- 2023: Paulinho, Bruno Fuchs, Paulo Henrique, Edenilson, Patrick, Igor Gomes, Saravia, Mauricio Lemos e Rodrigo Battaglia
- 2024: Gustavo Scarpa e Bernard
Vendas da “era Caetano”
- 2021: Edinho, Léo Sena, Marquinhos, Terans, Gabriel e Marrony
- 2022: Savarino, Dylan Borrero, Junior Alonso, Zé Welison, Mailton, Micael, Savinho e Guilherme Castilho
- 2023: Eduardo Sasha, Rafael, Keno, Calebe, Guga, Nacho Fernández, Ademir, Jair, Nathan Silva e Allan
- 2024: Paulo Henrique e Pavón
Figura ativa no futebol do Atlético nos últimos três anos, Caetano contava com respaldo dos investidores que se tornaram sócios da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Galo. Em diversas oportunidades, o dirigente afirmou ter bom relacionamento com o grupo que ficou conhecido como 4 Rs: Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador.
Caetano, de toda forma, teve de se adaptar a uma nova filosofia no Atlético. Se, no ano que antecedeu sua chegada, o clube mineiro dispunha de recursos financeiros para grandes contratações, a maior parte dos jogadores contratados pelo executivo chegou em condições distintas.
Com orçamento limitado, Rodrigo teve de priorizar reforços sem custos de aquisição no mercado da bola – somente os essenciais: luvas, comissões, etc.
Vendas também se fizeram necessárias para equilibrar as contas atleticanas – algumas delas, inclusive, bastante questionadas pela torcida.
De toda forma, o balanço do trabalho de Rodrigo Caetano no Galo parece ser positivo para a maior parte dos torcedores.
Nas redes sociais, muitos atleticanos lamentaram a perda do diretor de futebol e agradeceram pelos serviços prestados.
