Rodrigo Caetano se despediu do Atlético nesta quarta-feira (21/2) com a sensação de “parte do dever cumprido”. Mas o que faltou para que todos os objetivos do dirigente fossem realizados no clube?
O executivo deixa o Galo para assumir o cargo de coordenador geral de seleções na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em Minas Gerais, ajudou o clube a conquistar seis títulos: Campeonato Mineiro (2021, 2022 e 2023), Copa do Brasil (2021) e Campeonato Brasileiro (2021) e Supercopa do Brasil (2022).
Ainda assim, Caetano lamenta a eliminação para o Palmeiras na semifinal da Copa Libertadores em 2021. Naquele ano, o Galo empatou na ida por 0 a 0 e na volta por 1 a 1, em casa, e caiu pelo critério dos gols fora de casa – extinto no ano seguinte.
“Ficou faltando essa Copa Libertadores para fechar um grande ciclo. Não vou dizer que viria, mas estaríamos em uma final se não fosse… não dá para falar em injustiça quando já se sabe o regulamento de forma prévia. Mas tiveram muitos sinais de crueldade naquela nossa eliminação em 2021. Não sei se vamos para a final de 2021 na Libertadores se bate campeão da Copa do Brasil também”, disse o executivo.
Título na Arena MRV
Como a estreia do Atlético na Arena MRV foi em agosto de 2023, Rodrigo Caetano também não teve a oportunidade de celebrar um título no novo estádio do clube.
Para ele, também faltou essa conquista para a ter a sensação de dever cumprido. “Outra coisa: não ter comemorado um grande título na Arena. Até porque não deu tempo.”