Rodrigo Caetano trabalhou por pouco mais de três anos no Atlético tendo Victor como “braço direito”. O ex-gerente de futebol do Galo assume a diretoria de futebol após a saída do gaúcho para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em entrevista coletiva concedida na última quarta-feira (21/2), Caetano projetou o trabalho do novo executivo à frente da pasta no clube mineiro.
A princípio, Rodrigo enfatizou que Victor participou de diversas negociações que conduziu no Atlético. O gaúcho assegurou que dividiu tarefas com o ex-goleiro e indicou ser “mais agressivo” nas abordagens a possíveis reforços.
“Sempre que possível, tiveram casos que pedi para o Victor falar também. O caso do Bernard é um. Nós dividimos tarefas. E ele vai, sem medo de errar, desenvolver esse método próprio. Eu sou um pouco mais agressivo, isso é um fato. Um pouco mais agressivo, intenso, depois tiro o pé um pouco. Isso ele vai construindo. Mas ele sempre esteve junto”, afirmou.
Expectativa de Caetano sobre trabalho de Victor
Em seguida, o novo diretor de seleções da CBF disse acreditar que Victor vai construir uma “metodologia própria” no novo cargo. Ele pregou a necessidade de trabalhar sempre na evolução do “poder de convencimento” aos atletas.
“Muito do que o Victor vai pegar, vai construir uma metodologia própria, porque vai muito do perfil. Mas ele, como atleta, teve muito mais sucesso do que eu. Claro que nesses anos todos você pega um jeito pelo período que está trabalhando, por já ter trabalhado em outros clubes – o que a gente chama de poder de convencimento”, analisou.
“A negociação em si de números, prazos… Temos um processo ao apresentar para o agente, mas lá no final quem decide mesmo é o atleta. E para que ele decida, precisa estar convencido de que aqui é o melhor lugar. Nós não vencemos todas, mas vencemos muitas dessas batalhas por esse convencimento”, acrescentou.
Em repetidas oportunidades, Victor destacou a preparação profissional que traçou para assumir o cargo de diretor de futebol no Atlético. Além de ter investido em cursos no meio acadêmico, o ex-goleiro acredita que o período com Rodrigo Caetano também serviu de grande aprendizado para o exercício da função.