Diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rodrigo Caetano descartou um possível retorno ao Atlético. O executivo respondeu sobre notícias veiculadas nas últimos dias, que o colocaram na mira do clube alvinegro.
No entanto, em entrevista a jornalistas na Academia de Futebol do Palmeiras, em São Paulo, nesta terça-feira (8/10), Caetano negou que haja negociação. Além disso, ele ressaltou o “compromisso” com a CBF e afirmou que não planeja deixar a entidade.
“O que tem de verdade é um carinho que eu tenho pelo Galo, isso é inegável, sempre deixei isso claro. Mas não tem nenhum tipo de negociação, nem poderia ter, eu tenho um compromisso com a CBF, um contrato, espero que possa cumpri-lo até o final, em 2026. A gente sabe que o futebol, seja de clube ou de seleção, é pautado pelos resultados. Mas, no que depender de mim, não (vou sair)”, afirmou
Caetano também ressaltou o carinho pelo Atlético. Ele atuou como diretor de futebol do clube de 2020 a 2024 e esteve presente nas conquistas de quatro Campeonatos Mineiros, um Campeonato Brasileiro (2021), uma Copa do Brasil (2021), e uma Supercopa do Brasil (2022).
“Essa é a situação de momento, foco total aqui. Mas é claro que sempre tive uma relação próxima com o Galo, até porque faz oito meses que saí de lá. E não tem sentido algum até porque o Galo está bem representado pelos profissionais que lá estão”, disse.
O que diz o Atlético?
Rubens Menin, principal investidor na Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético, também falou sobre o tema, nessa segunda-feira. Segundo o empresário, o Atlético não tem interesse em contratar um CEO do futebol, cargo que seria ocupado por Caetano em caso de um eventual retorno.
“O Rodrigo é um cara que gosto muito, profissional sério, mas hoje temos o Victor no Atlético e o Rodrigo na Seleção. Vocês ficam especulando coisas que eu não ouvi falar. Se tiver alguma coisa não me contaram. Eu não estou mentindo, não sei nada disso. Nós temos um CEO, o Bruno Muzzi”, explicou Rubens.
