ATLÉTICO

Menin cita pesquisa sobre SAF e fala em ‘trabalho de reconstrução do Galo’

Menin mencionou pesquisa da AtlasIntel, que apontou que apenas 8% dos torcedores do Atlético seriam contrários ao modelo de SAF

Principal nome na gestão da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético, Rubens Menin se comunicou com torcedores do Galo em rede social na tarde desta quinta-feira (3/7). O investidor mencionou uma pesquisa sobre os clubes-empresa no Brasil e falou em “trabalho de reconstrução” da centenária instituição alvinegra.

A 2R Holding, de Rubens e Rafael Menin, tem 55,74% das ações da Galo Holding – que, por sua vez, detém 75% das ações da SAF do Atlético. Com ligação histórica com o Galo, Rubens Menin é o nome mais conhecido na gestão do clube-empresa.

No X (antigo Twitter), o empresário citou pesquisa recente da AtlasIntel, que apontou que 45,1% dos torcedores brasileiros são a favor das transformações de clubes em SAFs no Brasil. Na torcida do Atlético, 74% se mostraram favoráveis, outros 18% indecisos e apenas 8% contrários.

Para Rubens Menin, os dados reforçam a responsabilidade dos atuais gestores do Galo. O investidor avaliou que a Galo Holding conduz trabalho de reconstrução no clube, que convive com endividamento bilionário.

“Uma pesquisa recente da AtlasIntel com todas as torcidas do país mostra que apenas 8% da torcida do Galo rejeita o modelo SAF, enquanto a grande maioria o apoia. Esse dado mostra o tamanho da nossa responsabilidade ao conduzir o trabalho de reconstrução do Galo, que é de longo prazo e tem desafios imensos, mas que com profissionalismo, transparência e visão de futuro, seguimos avançando.”

Rubens Menin, sócio da SAF do Atlético

SAF do Atlético busca novo investidor

No balanço financeiro referente ao ano de 2024, o Atlético detalhou endividamento líquido superior a R$ 1,3 bilhão. Por diferentes métodos, outros especialistas em economia chegaram a avaliar as pendências do Galo em R$ 1,8 bilhão e até R$ 2,3 bilhões.

Fato é que, sem um novo aporte de proporções expressivas, o clube se verá em situação insustentável e, a partir de 2026, terá de reduzir o orçamento para o futebol. Os gestores da SAF alvinegra já buscam potenciais novos investidores no mercado e trabalham com a ideia de uma entrada de recursos na ordem de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões.

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