CRUZEIRO

Pedrinho diz como se apaixonou pelo Cruzeiro e relembra idas à ‘geral’ do Mineirão

Pedro Lourenço chegou a BH com 18 anos, período em que passou a frequentar o Mineirão, estádio que é casa do Cruzeiro desde 1965

A ligação de Pedro Lourenço com o Cruzeiro começou décadas antes da aquisição do clube, em abril de 2024. Muito antes de sonhar em se tornar presidente da Sociedade Anônima de Futebol celeste, o empresário já era torcedor celeste.

Em entrevista à Revista Mineirão, Pedrinho afirmou que é cruzeirense ‘desde que nasceu’, em 1955, em Paineiras, no interior de Minas Gerais. Já a trajetória como investidor da Raposa se iniciou nos anos 2000, durante o segundo mandato do ex-presidente Zezé Perrella (2009 – 2011).

Pedrinho se manteve no posto de mecenas até 2024, quando se tornou dono de 90% das ações da SAF e assumiu a gestão do Cruzeiro. Ele comprou o percentual das mãos do ex-centroavante Ronaldo Fenômeno, que tocava o projeto desde o fim de 2021.

“Nasci torcedor do Cruzeiro”

“Eu já nasci cruzeirense. Na minha cidade, os campos eram todos de terra. Mas de bola mesmo, sou péssimo jogador. Nunca consegui jogar, sou péssimo, péssimo. Eu vim gostar mais de futebol quando mudei para Belo Horizonte, com 18 anos, em 1974. Foi quando eu comecei a ir ao Mineirão, de forma geral”, iniciou Pedrinho.

“Não tinha televisão na minha cidade nessa época, só rádio. Só as pessoas que vinham a Belo Horizonte que levavam notícias para nós. E eu tinha uma irmã que morava na capital. Jogo na televisão eu fui ver quando vim para cá, antes eu ficava ouvindo no radinho, era um bom companheiro que a gente tinha. Mas todo mundo era cruzeirense, meu pai e meus irmãos mais velhos também, e fomos criando essa paixão que virou isso que é hoje”

Pero Lourenço, dono do Cruzeiro

Pedrinho frequentava a ‘geral’ do Mineirão

Pouco depois de atingir a maioridade, Pedrinho se mudou de Paineiras para Belo Horizonte. O empresário, dono da rede Supermercados BH, chegou à capital mineira em 1974. No início, o presidente celeste morava com familiares e um amigo.

Pedrinho destacou as idas esporádicas que fazia ao Mineirão. O dirigente destacou que sempre ficava na ‘geral’, apelido dado ao antigo setor popular do estádio belo-horizontino.

“Nós morávamos em frente ao (Conjunto Habitacional) Iapi, na região dos bairros Concórdia e São Cristóvão. Eu morava com três irmãos e um amigo em uma casa alugada. Todos cruzeirenses. Nós íamos para o Mineirão a pé dali, sempre de geral. Éramos jovens, com 20 anos. Se você fosse de ônibus não tinha dinheiro para comprar o tropeiro. Era um ou outro (risos). Isso ficou bem gravado. Ficávamos atrás do gol, sempre no mesmo lugar na geral. Éramos muito felizes.”

“Eu morava no interior e nunca tinha vindo à capital. Quando eu vim, vim para ficar mesmo, e não conhecia BH. Foi muito difícil a adaptação. Eu chorava de vontade de ver a mãe para poder voltar. Conhecer o Mineirão, (um estádio) daquele tamanho, era algo que eu nunca imaginava, de como era para você chegar. Quando tinha jogo no Mineirão, era um evento, era muito especial”, finalizou.

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