FUTEBOL NACIONAL

Leila Pereira faz forte declaração sobre casos Robinho e Daniel Alves

Presidente do Palmeiras se posicionou sobre os casos de estupro envolvendo ex-jogadores da Seleção Brasileira
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A presidente do Palmeiras e atual chefe da delegação da Seleção Brasileira, Leila Pereira, fez forte declaração sobre os casos envolvendo Robinho e Daniel Alves, ambos condenados por estupro.

Em entrevista ao UOL, Leila classificou os casos como “um tapa na cara das mulheres”.

“Ninguém fala nada, mas eu, como mulher aqui na chefia da delegação, tenho que me posicionar sobre os casos do Robinho e Daniel Alves. Isso é um tapa na cara de todas nós mulheres, especialmente o caso do Daniel Alves, que pagou pela liberdade. Acho importante eu me posicionar. Cada caso de impunidade é a semente do crime seguinte”, disse Leila.

Daniel Alves

Daniel Alves deve pagar 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,5 milhões) à Justiça da Espanha para conseguiu liberdade provisória. O valor pode parecer elevado, mas é menor que dois meses de salários brutos do atleta brasileiro quando estava no auge e defendia o Barcelona.

Em 22 de fevereiro, Alves foi considerado culpado pelo crime de agressão sexual e sentenciado a quatro anos e meio de detenção, além de mais cinco anos de liberdade vigiada e pagamento de indenização de 150 mil euros (R$ 798 mil, na cotação da época) e das custas do processo.

O Ministério Público espanhol pedia nove anos de prisão ao atleta. Já a defesa da vítima solicitava a pena máxima para o crime, de 12 anos.

A juíza Isabel Delgado, responsável pela sentença do jogador, ainda ordenou que Daniel Alves fique afastado da mulher por nove anos.

Robinho

Condenado a cumprir no Brasil a pena de nove anos de prisão por estupro realizado na Itália, Robinho ainda aguarda a Justiça para saber em qual penitenciária será preso.

Em janeiro de 2022, Robinho foi condenado em última instância pelo Tribunal de Milão por estuprar, junto com outros cinco homens, jovem albanesa. O caso ocorreu em 2013, na boate Sio Café, em Milão.

Naquela época, no entanto, o ex-atacante estava no Brasil e seguiu em liberdade porque o país não extradita brasileiros.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, na quarta-feira (20/3), homologar a prisão no Brasil.

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