PRÊMIO BRASIL OLÍMPICO

Rebeca Andrade bate dois recordes no Prêmio Brasil Olímpico

Ginasta Rebeca Andrade recebeu troféu de melhor atleta do ano pela terceira vez consecutiva e também foi eleita melhor da modalidade
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Imparável, a ginasta Rebeca Andrade não cansa de fazer história. No Prêmio Brasil Olímpico, recebeu o troféu de melhor atleta do ano, foi eleita a melhor da modalidade e quebrou dois recordes de uma só vez.

Ao levar o Prêmio Rei Pelé, Rebeca Andrade se tornou a primeira mulher a conquistar três vezes o troféu de melhor atleta do ano. Para completar, se consagrou a primeira atleta, entre homens e mulheres, a recebê-lo de forma consecutiva.

O reconhecimento da ginasta se deve, evidentemente, pelo desempenho nas competições. O bom aproveitamento pode ser dimensionado pelos números, que, ao mesmo tempo, dão esperança para o desempenha da talentosa atleta na Olimpíada de Paris, em 2024.

No Mundial de Ginástica Artística, em Antuérpia, na Bélgica, Rebeca foi ouro no salto, prata no individual geral, no solo e por equipes, e bronze na trave. Mais tarde, no Pan-Americano, em Santiago, no Chile, subiu ao pódio quatro vezes: duas para receber o ouro (salto e trave) e duas para celebrar a prata (esquipes e barras paralelas).

No discurso de agradecimento, a estrela brasileira fez questão de agradecer principalmente a confiança. Na mesma linha, fez menção especial ao técnico Francisco, que a acompanha há 17 anos, e às companheiras de equipe.

“A melhor coisa que eu posso fazer hoje é agradecer a todas as pessoas que acreditam na gente, os atletas que acreditam, não só quando a gente está em alto rendimento, mas também na base, porque, para crescer e chegar até aqui, precisa sempre de muito suporte, muita ajuda… E eu tô feliz demais, é o meu terceiro troféu. Algo que foi muito difícil de ser conquistado e realizado, então nosso ano foi incrível”, declarou Rebeca.

Em seguida, demonstrou alegria ao entender que é sinônimo de referência para as próximas gerações: “Poder ser esse símbolo de referência e continuar fazendo as crianças e os jovens acreditarem que sim, é possível eles alcançarem os sonhos deles, desde que eles trabalhem muito duro para realizar. Representar tudo isso para mim é incrível. É uma honra receber esse prêmio”.

Bia Haddad (tênis) e Duda/Ana Patrícia (vôlei de praia) concorriam com a ginasta.

Prêmio Brasil Olímpico: ranking dos atletas com mais prêmios de melhor do ano

4 prêmios

  • Isaquias Queiroz (canoagem) – 2015, 2016, 2018 e 2021

3 prêmios

  • César Cielo (natação) –  2008, 2009 e 2011
  • Rebeca Andrade (ginástica artística) – 2021, 2022 e 2023

2 prêmios

  • Ana Marcela Cunha (maratona aquática) – 2015 e 2018
  • Arthur Zanetti (ginástica artística) – 2012 e 2014
  • Daiane dos Santos (ginástica artística) – 2003 e 2004
  • Daniele Hypólito (ginástica artística) – 2001 e 2002
  • Fabiana Murer (atletismo – salto com vara) – 2010 e 2011
  • Gustavo Kuerten (tênis) – 1999 e 2000
  • Maurren Maggi (atletismo – salto em distância) – 1999 e 2008

1 prêmio

  • Alison dos Santos (atletismo – 400m com barreiras) – 2022
  • Arthur Nory (ginástica artística) – 2019
  • Bia Ferreira (boxe) – 2019
  • Fernando Meligeni (tênis) – 2003
  • Giba (vôlei) – 1 2006
  • Jade Barbosa (ginástica artística) – 1 2007
  • João Derly (judô) – 2005
  • Jorge Zarif (vela) – 2013
  • Kahena Kunze/Martine Grael (vela) – 2014
  • Laís Souza (ginástica artística) – 1 2006
  • Leila (vôlei) – 2000
  • Mayra Aguiar (judô) – 2017
  • Murilo (vôlei) – 2010
  • Nalbert (vôlei) – 2002
  • Natália Falavigna (taekwondo) – 1 2005
  • Poliana Okimoto (maratona aquática) – 2013
  • Rafaela Silva (judô) – 2016
  • Robert Scheidt (vela) – 2001
  • Sarah Menezes (judô) – 1 2009
  • Sheilla (vôlei) – 2012
  • Thiago Pereira (natação) – 1 2007
  • Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo – maratona) – 2004
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