CASO DANIEL ALVES

Daniel Alves cumpre decisão e se apresenta à Justiça

Para certificar à Justiça que não fugiu da Espanha, Daniel Alves deixou a mansão onde reside e se apresentou ao Tribunal de Apelação de Barcelona
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Daniel Alves se apresentou à Justiça nesta quinta-feira (28/3). Ele cumpre, dessa forma, uma decisão do Tribunal de Apelação de Barcelona, que determinou o comparecimento do ex-jogador ao fórum para certificar que não fugiu da Espanha.

O procedimento deve ocorrer semanalmente, toda sexta-feira. No entanto, como a próxima sexta (29/3) é feriado, ele antecipou a apresentação. Essa é uma das condições estabelecidas pela Justiça para que ele possa usufruir da liberdade provisória.

O ex-jogador compareceu ao Tribunal acompanhado de sua advogada Inés Guardiola. Essa foi, inclusive, a primeira vez que Daniel Alves saiu da mansão onde mora em Esplugues de Llobregat desde a libertação.

Daniel Alves em liberdade

Condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro na Espanha, o ex-jogador Daniel Alves está em liberdade condicional após pagar 1 milhão de euros (cerca de R$ 5 milhões) à Justiça do país europeu. Essa condição, entretanto, tem prazo de validade.

Daniel Alves estará em liberdade até que o caso seja julgado em todas as instâncias. Esse período também pode ser resumido a dois anos, que é o tempo que se estima necessário para ter uma sentença definitiva.

Depois de pagar a fiança, Daniel Alves deixou a prisão Brians 2, na última terça-feira (26/3), depois de 14 meses e cinco dias detido. Para usufruir da liberdade provisória até a sentença final, o Tribunal de Recurso de Barcelona impôs diferentes medidas ao brasileiro.

Em primeiro lugar, o ex-jogador teve de entregar ao tribunal os seus dois passaportes (brasileiro e espanhol) e deve comparecer, como fez nesta quinta pela primeira vez, todas as sextas-feiras, exceto as que são feriados, ao Tribunal de Barcelona. Além disso, as autoridades brasileiras foram informadas da situação, para que não lhe emitam um novo passaporte.

Daniel Alves está também proibido de se aproximar da vítima. Sendo assim, o brasileiro não pode chegar a menos de 1000 metros da residência onde ela mora, bem como do local de trabalho ou qualquer outro local que frequente.

O ex-jogador não poderá estabelecer contato com a vítima por qualquer meio até que seja proferida a sentença final.

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