Preso em BH desde 26 de julho, o jogador Lucas Duarte Almeida, acusado de estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos, foi solto pela Justiça nessa quinta-feira (8/8). Apesar da liberação, o juiz do caso, Paulo César Mourão Almeida, exigiu que o atleta, de 20 anos, use tornozeleira eletrônica por 90 dias.
Além dessa medida, Lucas terá que cumprir outras ordens judiciais. Entre elas, manter distância de no mínimo 200 metros da vítima e testemunha e comparecimento mensal em juízo para informar e justificar as atividades. As informações foram divulgadas pelo G1.
Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que o jogador teria estimulado outros dois jovens envolvidos no abuso, que foi registrado em vídeo, a agredir a adolescente.
Após a família da vítima procurar a polícia, os três homens teriam ameaçado publicar a gravação.
Ainda em julho, o Esporte Clube Taubaté, último clube do jogador, informou que irá dispensar Lucas e se colocou à disposição da polícia.
O caso
Lucas e outros dois jovens de 19 anos são suspeitos de terem estuprado uma adolescente de 16.
No dia do possível crime, a vítima mantinha relações sexuais com o jogador de futebol de forma consentida quando os outros dois jovens chegaram. Naquele momento, eles teriam estuprado a garota, com o incentivo do atleta.
A delegada Letícia Muller, em entrevista à TV Globo, comentou o caso.
“No decorrer dessas relações, ela foi muito agredida, principalmente o que começou [o ato] incentivava os outros dois a agredi-la. Ele, inclusive, mostrava como ela deveria ser agredida. O corpo dela ficou totalmente marcado, porque foram desferidos diversos socos, principalmente na costela, no abdome e nas costas”, explicou a delegada Letícia Muller.
