VÔLEI

Bruninho pede empatia com Wallace: ‘cometeu um erro grave e se arrependeu’

Companheiros de Seleção, Bruninho defendeu Wallace e disse que ele se arrependeu de postagem sobre 'tiros na cara de Lula'

Levantador da Seleção Brasileira, Bruninho saiu em defesa do companheiro Wallace nas redes sociais, nesta segunda-feira (8/5). Na publicação, o jogador pediu empatia e disse que o oposto ‘cometeu um erro grave e se arrependeu’.

“Já tivemos nossas discussões e nem sempre concordamos com todas as coisas. Ele cometeu um erro grave e isso não se discute, se arrependeu, pediu desculpas e pra quem o conhece, sabe que é verdade”, escreveu Bruninho.

O levantador exaltou o companheiro da Seleção e disse que Wallace, ao expor o que pensava, conquistou críticos e admiradores.

“Vivemos num país extremamente politizado, e acredito que ele foi mais uma das pessoas que expôs o que pensava, com isso, conquistando muitos admiradores e por outro lado, muitos críticos ferrenhos”, disse.

Bruninho também relembrou as conquistas de Wallace pela Seleção (Ouro nas Olímpiadas de 2016; Prata em 2012) e pediu empatia antes de julgamentos.

“Jamais teremos o mundo ideal, eu apenas penso que deveríamos viver com mais empatia e equilíbrio no julgamento à pessoa que durante toda sua vida e carreira foi íntegra e correta, representando o Brasil da melhor maneira possível”, completou o levantador.

Caso Wallace

No fim de janeiro, no Instagram, Wallace abriu uma caixa de perguntas e viu um fã perguntar se ele daria um tiro no rosto do presidente Lula (PT). Ele criou uma enquete para que os próprios seguidores respondessem.

O Cecob entendeu que ele feriu o código de ética da entidade ao fazer uma incitação à violência. O atleta foi suspenso, inicialmente, por 90 dias a partir de fevereiro.

O oposto conseguiu uma liminar para atuar na final da Superliga, que ocorreu no último domingo. A permissão foi concedida pelo STJDV (Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Vôlei).

Diante disto, o Cecob determinou o aumento da suspensão, que saiu dos 90 dias para cinco anos. A defesa de Wallace deve recorrer ao CBMA (Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem).

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