VÔLEI

Vôlei: Sheilla contra-ataca e deixa de seguir jogadoras da Seleção Brasileira

Sheilla Castro, ex-oposta e uma das jogadoras mais renomadas da história da modalidade, contra-atacou e deixou de seguir atletas da equipe nacional
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Os bastidores da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei seguem agitados. Ao fim da Olimpíada de Paris, Sheilla Castro, ex-oposta e uma das jogadoras mais renomadas da história da modalidade, contra-atacou e deixou de seguir atletas da equipe nacional.

No feed da ex-jogadora não aparecem publicações da ponteira Gabi Guimarães, da levantadora Roberta, da oposta Rosamaria e da central Carol. A recíproca é verdadeira, já que as quatro atletas mencionadas não seguem Sheilla.

Capitã da Seleção Brasileira, Gabi Guimarães já não integrava o feed de Sheilla há pouco mais de dois meses, quando deram fim tumultuado ao suposto relacionamento. Na época, rumores de conta fake criada pela ex-oposta para ‘prejudicar’ a ponteira agitaram as redes.

As outras nove atletas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos seguem e são seguidas por Sheilla. Compõem a lista a levantadora Macris, as ponteiras Ana Cristina e Júlia Bergmann, as centrais Thaisa e Diana, as opostas Lorenne e Tainara e as líberos Natinha e Nyeme.

Assistente nos treinos da equipe nacional desde agosto de 2023, Sheilla não viajou a Paris para integrar a comissão técnica na Olimpíada. De acordo com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), a ida da ex-jogadora já não estava prevista desde o início do planejamento. Ainda assim, ela permanece como membro da comissão técnica do Brasil.

Sheilla parabenizou a Seleção pelo bronze

Apesar das polêmicas, Sheilla parabenizou toda a Seleção Brasileira pelo desempenho em Paris. O time conquistou o bronze ao derrotar a Turquia por 3 sets a 1, nesse sábado (10/8).

“Parabéns a esse grupo. Um grupo que sempre se doou ao máximo. E que pós-Tóquio começou desacreditado pela grande maioria. Foi prata no mundial e surpreendeu a muitos. E agora bronze na olimpíada. Olimpíada que é onde todo atleta quer estar. E nós subimos ao pódio. Queríamos mais? Sempre. Estamos orgulhosos da medalha? Demais! O que fica é a reinvenção depois da derrota dolorida da semifinal. Viveram um dia de luto e vieram pra não deixar dúvidas do que são capazes e de como são merecedoras de um pódio olímpico”, começou.

No primeiro parágrafo, ela mencionou o tropeço na semifinal. A Seleção Brasileira, depois de triunfar por 3 a 0 em quatro partidas, caiu para os Estados Unidos e viveu momento de ‘luto’. Na sequência, Sheilla exaltou a vontade da equipe e destacou alguns substantivos, como união.

“Acho que ficou claro pra todo mundo a vontade que essa seleção estava de ganhar o ouro. A gana. Mas tem coisas que nunca vamos entender. Dizem que existem os Deuses Olímpicos. Deus do vôlei, do futebol, do basquete, da ginástica… e por aí vai. O que eu tenho certeza é que existe uma magia olímpica, que só quem tá lá entende. Viver uma olimpíada é mágico, mas é pra poucos. E as vezes fazemos de tudo para viver essa magia do jeito que sonhamos, e o jeito que sonhamos não acontece. Por que? Acho que jamais saberemos. Vão sempre existir questionamentos na nossa cabeça. No começo mais, depois como toda ferida, cicatriza, e fica mais leve. Eu que acompanhei de perto sei que foi lindo ver a entrega desde 2022 até hoje. A doação, a união, a vontade. Acaba mais um ciclo. 2025 começa outro com novos sonhos! A vida é igualzinha! Então bora acreditar e recomeçar sempre que necessário!”, completou.

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