O Sorocaba é, pela primeira vez na história, o campeão da Superliga B Feminina de Vôlei! Na noite desta segunda-feira (7/4), o tradicional time paulista venceu a grande final contra o Tijuca de virada, por 3 sets a 2 (28/26, 16/25, 18/25, 25/21 e 15/12), fora de casa, em um Ginásio do Tijuca Tênis Clube lotado de torcedores adversários.
O time paulista protagonizou recuperações icônicas em diversos momentos da partida. Na parcial inicial, reverteu seis set points tijucanos para vencer por 28 a 26. No quarto set, o Sorocaba foi superior e conseguiu voltar a empatar a disputa após duas etapas de ampla dominância do Tijuca. E, no tie-break, venceu de virada para conquistar o título.
O Sorocaba conseguiu desbancar o favoritismo do Tijuca, que teve a melhor campanha da primeira fase e, por isso, teve o benefício de jogar a partida única da final dentro de seus domínios, no Rio de Janeiro. A equipe carioca havia perdido apenas um jogo antes da decisão e, na etapa classificatória da competição, derrotou o time paulista por 3 sets a 0, também no Rio.
As duas equipes finalistas já haviam garantido vaga na Superliga A após avançarem nas semifinais. Ambas estrearão na elite do vôlei nacional.
Sorocaba ‘renasce’ tradição da cidade no vôlei
Fundado em 2021, o Sorocaba conquista o segundo título nacional, já que foi campeão da Superliga C em 2023.
No entanto, a cidade do interior paulista já teve outra equipe na Primeira Divisão do vôlei feminino brasileiro. Na década de 1990, o extinto “Leite Moça Sorocaba” conquistou dois títulos da Superliga seguidos (1994/1995 e 1995/1996), venceu o título mundial em 1994.
O elenco da equipe era estrelado e tinha diversas jogadoras da Seleção Brasileira: Ana Paula e Ida eram as centrais titulares, Ana Moser era uma das ponteiras e Fernanda Venturini era a levantadora.
A campanha do Sorocaba
O Sorocaba foi o vice-líder na primeira fase da Superliga B, com 31 pontos somados, 11 vitórias e apenas duas derrotas em 13 partidas.
Nos playoffs, o time paulista derrotou o Flamengo nas quartas de final, com vitória por 3 sets a 0 na ida, fora de casa, e vitória por 3 sets a 2 na volta, em Sorocaba.
Nas semifinais, a equipe precisou de três jogos para superar o São Caetano – venceu fora de casa no tie-break, mas perdeu a segunda partida pelo mesmo placar jogando em casa e, no jogo derradeiro, venceu por 3 sets a 1, em Sorocaba.
A campanha do Tijuca
Na fase inicial, o Tijuca foi o líder com 36 pontos, 12 vitórias e apenas uma derrota em 13 partidas.
Nos playoffs, a campanha do time carioca foi impecável até a final: precisou de apenas dois jogos para eliminar o Chapecó, nas quartas (3 sets a 0 na ida, em casa, e 3 sets a 1 na volta, em Santa Catarina) e o Pinhalense, nas semifinais (duas vitórias por 3 sets a 0).