Campeã olímpica pela Seleção Brasileira em Londres 2012, Adenizia segue atuando em alto nível aos 39 anos. No entanto, a capitã do Praia Clube já pensa no pós-carreira e, em entrevista exclusiva ao No Ataque, revelou que faz jornalismo e é “apaixonada” pelo curso.
A central estuda na modalidade Educação à Distância (EAD) na UniCesumar, universidade que tem parceria com o Praia. Ela contou que nunca havia pensado em ser jornalista até receber o convite para ser comentarista e apresentadora da Cazé TV nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
“Faço jornalismo na UniCesumar. Sou apaixonada. Tive essa oportunidade na TV Cazé, juro que não pensava nisso. Mas, quando fui comentarista dos Jogos Olímpicos, quando fui apresentadora de um programa, fui me apaixonando pela profissão, pelas pessoas que trabalhavam na Cazé TV. Isso me deu um ‘start’ a mais para começar a estudar jornalismo”
Adenizia, em entrevista ao No Ataque
Antes de iniciar o curso de jornalismo, a central do Praia se formou em design de interiores, também pela UniCesumar.
Adenizia já teve experiência em outro curso
Além do jornalismo e do design de interiores, Adenizia chegou a cursar um ano de psicologia no início da carreira, mas interrompeu devido à dificuldade em conciliar os horários da faculdade com os de treinos e jogos.
“Adoro escutar as pessoas e queria me entender também. Infelizmente, não consegui conciliar com os horários. Mas, sempre que posso, tento conversar com a psicóloga do meu time, para enxergar melhor a profissão. Se der, quero terminar a faculdade, mas não vou para o lado da psicologia esportiva não. Prefiro a criminal. Sou fascinada por serial killers! Quer dizer, só para estudá-los, né?”, disse a central em entrevista ao ge em 2010.
Adenízia no Praia em 2024/2025
A temporada 2024/2025 do Praia Clube foi frustrante. Presente nas seis finais anteriores, a equipe ficou de fora da decisão da Superliga Feminina de Vôlei de 2024/2025, pois caiu para o Bauru na semifinal.
O Praia conquistou um título na última temporada: o Sul-Americano de Vôlei, que teve derrota inesperada para o Alianza na fase de grupos, virada heroica sobre o Minas na semifinal e “atropelo” contra o mesmo Alianza na decisão.
Na Supercopa e no Mineiro, a equipe foi vice-campeã – perdeu para o arquirrival da Rua da Bahia nas decisões. E, na Superliga e na Copa Brasil, parou na semifinal.
Adenizia teve boa temporada individual. Ela foi eleita a melhor central da Superliga ao lado de Thaísa, do Minas, e foi a maior bloqueadora da competição, com 93 “tocos”. A jogadora de 38 anos também teve o bloqueio mais eficiente do torneio (média de 1,033 bloqueio por set).
