Júlia Koehler chegou próximo de subir à elite da Superliga Feminina de Vôlei em 2024/25 com o São Caetano, mas perdeu o terceiro jogo da semifinal para o futuro campeão Sorocaba, e o time paulista ficou na B. Porém, a central recebeu uma proposta do Minas Tênis Clube e fechou com um dos clubes mais tradicionais do país. Só que nem a jogadora de 26 anos esperava isso.
Neste sábado (16/8), Júlia Koehler participou da apresentação do elenco feminino minas-tenista de vôlei e ainda conversou de forma exclusiva com o No Ataque. A central admitiu que ficou surpresa com a possibilidade de jogar no Minas, mas é justamente a chance que a deixa feliz.
“Realmente foi uma surpresa. Eu não esperava, mas estou muito feliz. Eu estou feliz pela oportunidade de estar aqui e acredito que vai ser muito bom, vai ser uma temporada de muito crescimento”
Júlia Koehler, nova central do Minas
Também ao No Ataque, a atleta de 1,87m de altura exaltou ainda mais o Minas e também citou quais são as principais características. Júlia Koehler disputará vaga com as badaladas centrais Thaisa e Júlia Kudiess, além da promissora Giovana Guimarães, de 17 anos.
“Como atleta de vôlei no Brasil, o Minas é uma referência. Então estar aqui hoje é muito importante. Faz parte da evolução como atleta, como pessoa. Estou muito feliz de fazer parte dessa equipe e espero contribuir da melhor forma”, disse Júlia Koehler, que seguiu.
“O meu forte é o bloqueio. Venho para contribuir. E será uma adaptação né, porque sabemos que o jogo do Minas é muito rápido, bastante velocidade. E faz parte do crescimento individual como atleta e contribuir para a equipe coletivamente”
Júlia Koehler, reforço minas-tenista
A carreira de Júlia Koehler, nova central do Minas
A Arena UniBH, o bairro de Lourdes e a Arena UniBH serão as “casas” de uma catarinense de Jaraguá do Sul ao menos entre 2025 e 2026. Júlia Koehler já atuou em outros lugares do Brasil, mas terá a primeira oportunidade de atuar por clubes de Minas Gerais.
Nascida em 15 de abril de 1999 e com 1,88m de altura, a central surgiu na Chapecoense e passou por outras equipes da Região Sul como Maringá, Brusque e Blu Vôlei, antes de rumar ao Sudeste.
Em 2024/25, Júlia Koehler disputou a Superliga B Feminina de Vôlei com a camisa do São Caetano e chegou muito próximo de alcançar o grande objetivo. O time paulista terminou a fase inicial na terceira colocação, eliminou o Ceará nas quartas de final e levou a semifinal contra o Sorocaba para o terceiro jogo, mas perdeu para os futuros campeões no confronto que decidia a vaga.
Só que esse desempenho pelo São Caetano rendeu uma oportunidade de ir para o Minas Tênis Clube, em uma trajetória profissional que pode ser definida por uma evolução de degrau em degrau.
Júlia Koehler já é campeã nacional, pois venceu a Superliga C pela Chapecoense em 2019. E já é bicampeã nacional, pois conquistou a Superliga B pelo Maringá em 2021. Agora, disputará a Superliga A pelo segundo maior campeão da elite: o Minas tem seis títulos e fica atrás apenas do Rio de Janeiro (atual Flamengo), campeão em 12 oportunidades.
Desta forma, Koehler foi num processo gradual. Subiu um degrau. Subiu outro. E em 2025/26 chegou ao Minas com esse exemplo de dedicação profissional. Certamente, ela tentará agarrar e se dedicar a essa oportunidade.