VÔLEI

Jogadora do Minas revela ‘vontade’ de jogar no vôlei do exterior no futuro

Em entrevista ao No Ataque, ela priorizou o crescimento da filha e a qualidade de vida somada à atuação em quadra

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O sonho de construir uma carreira internacional faz parte dos objetivos da líbero Nyeme. A jogadora retornou ao Minas depois de licença maternidade e já vislumbra a trajetória futura no vôlei. Em entrevista ao No Ataque, ela priorizou o crescimento da filha e a qualidade de vida somada à atuação em quadra.

Antes de acertar o retorno ao Minas, Nyeme recebeu propostas de outros clubes, inclusive internacionais. A atleta, contudo, deixou claro que não era o planejamento para esta temporada, já que ela queria permanecer no Brasil nos primeiros meses de vida da pequena Antonella, de apenas quatro meses.

Mas a decisão não é definitiva. A líbero contou que planeja jogar fora do Brasil, mas que a proposta e o local serão fatores determinantes para que uma possível transferência seja concluída.

“Antes eu não tinha, tinha zero vontade de jogar fora. Mas aí hoje, vendo como que o mercado está, os campeonatos lá fora estão muito bons, e na questão financeira também é muito melhor. Alguns, dependendo dos lugares…penso também na Antonella, dependendo do lugar que a gente for, vai ser muito bom para ela também,  para crescer, conhecer coisas novas”, falou.

Para Nyeme, também não há pressa quanto a uma possível mudança de país. A jogadora salientou que o foco é fazer uma boa temporada do Minas. Com a camisa do time de Belo Horizonte, ela conquistou cinco títulos: um Campeonato Mineiro (2022/23), uma Supercopa (2023/24), uma Copa Brasil (2022/23), uma Superliga (2023/24) e um Sul-Americano (2023/24). E quer repetir a dose.

“Eu tenho essa vontade, mas não é algo que eu falo, ‘Quero ir a todo custo’. Eu sempre tento viver o agora, sem pensar muito no que pode acontecer daqui um ano, no final da temporada. Quero fazer uma temporada boa e aí no final eu decido o que é melhor para mim, porque não é só para mim agora o melhor, é para ver o que é melhor para ela (Antonella), para minha família.”

“E se surgir a oportunidade de jogar fora ano que vem e se for uma proposta boa, eu posso pensar em ir. Mas não é algo fixo que eu coloco ‘quero ir de todo jeito’, não. Gosto de esperar para ver”, concluiu.

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