Oppenkoski não foi titular absoluto do Cruzeiro na temporada 2024/25, mas foi um dos jogadores mais decisivos para as conquistas de dois títulos importantes: a Superliga e o Sul-Americano. Reserva do campeão olímpico Walace, ele entrou no lugar do ídolo celeste nas finais das duas competições e não saiu mais de quadra.
O bom desempenho do atacante de 25 anos sempre que acionado fez com que ele fosse inscrito por Bernardinho, técnico da Seleção Brasileira, para a Liga das Nações, a VNL. Além disso, atraiu ofertas para reforçar outros times – entre eles, o Bauru, que o procuerou para substituir Darlan, jogador da Seleção Brasileira e maior pontuador das últimas duas edições da Superliga, que se transferiu para o Verona, da Itália.
Oppenkoski, no entanto, recusou e decidiu renovar com o Cruzeiro para a temporada 2025/26. Em entrevista exclusiva ao No Ataque, ele explicou o que o motivou a tomar a decisão.
“Eu tenho uma identidade com o clube já há alguns anos. Gosto de estar aqui. Foi um casamento de ambos, a vontde do Cruzeiro e a minha vontade de permanecer aqui.”
Oppenkoski
Disputa com Walace
Oppenkoski promete protagonizar disputa interessante com Wallace pela titularidade. Ao No Ataque, o gaúcho de Bento Gonçalves falou sobre a “competição” com a lenda do vôlei nacional, que tem 38 anos e se aproxima de uma possível aposentadoria.
“O que eu espero é que eu faça o meu melho sempre. Após isso aí, o Filipe decide quem que é o mais conveniente para a posição”, disse.
Inscrição por Bernardinho para a Seleção
Bernardinho não convocou Oppenkoski para a Seleção, embora o tenha inscrito para a disputa da Liga das Nações. Ainda há a possibilidade de que ele chame o oposto celeste para a fase final da competição, que será do dia 30 de julho ao dia 3 de março, mas a chance é remota, visto que o técnico deve priorizar a base já formada ao longo das três primeiras semanas da competição.
A inscrição, no entanto, representa uma sinalização feita pelo técnico ao atacante, indicando que o trabalho feito pelo gaúcho no Cruzeiro não passou batido e que o bicampeão olímpico vê no oposto potencial para ser um selecionável.
“A sensação é de que o meu trabalho foi reconhecido. Mesmo que eu não tenha ido para lá, já estou no holofote, nos olhos do técnico da Seleção. Fiquei muito feliz com a notícia. Fico aguardando futuramente, se ele acha que é viável eu ir para a Seleção, fico no aguardo, sempre à disposição.”
Oppenkoski, ao No Ataque
