VÔLEI

Gabi Guimarães aponta diferencial da nova geração e sucessoras na Seleção de vôlei

Em entrevista ao Olimpicast, videocast do No Ataque, Gabi exaltou nova geração e disse que Seleção de Vôlei está 'bem servida' de sucessoras

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Aos 31 anos, Gabi Guimarães já vê uma nova geração surgir e se destacar na Seleção Brasileira Feminina de Vôlei. Capitã do Brasil de José Roberto Guimarães, a ponteira belo-horizontina contou, ao No Ataque, qual o diferencial das jogadoras mais jovens da equipe e quem serão suas sucessoras depois que ela se aposentar.

Segunda melhor atleta de vôlei do mundo em 2024, pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Gabi é a primeira convidada do Olimpicast, novo videocast de entrevistas do No Ataque. O programa está disponível em NoAtaque.com.br e nas plataformas de áudio e vídeo – assista abaixo.

‘Estamos bem servidos’

A posição de Gabi é, talvez, a que a Seleção está mais bem servida para o futuro. Tirando ela, as outras três ponteiras que atuaram nesta temporada de seleções são jovens – Ana Cristina, bronze em Paris e prata em Tóquio, tem 21 anos; Júlia Bergmann, bronze em Paris, tem 24; Helena Wenk tem 20 e Aline Segato, 19.

“De sucessoras já temos várias, né? Você pega a Aninha [Ana Cristina] assumindo o papel com muita maestria. Ju [Júlia Bergmann] também fez uma um ano incrível. Helena agora que foi para o sub-21, mas assim jogando muita bola. Tem a Aline [Segato] também. Na posição de ponteira, estamos muito bem servidos para os próximos anos.”

Gabi Guimarães, ao No Ataque

‘Mentalidade incrível’

Para Gabi, o diferencial da nova geração do Brasil é a mentalidade. A ponteira contou que, quando era jovem, não tinha tamanha consciência “fora de quadra” – de se interessar por temas como saúde mental, meditação, dieta, entre outros.

“E é uma geração que vem com uma mentalidade incrível, realmente batendo de frente com as grandes seleções. Você vê as meninas jogando dentro da Turquia, com o ginásio lotado, com muita personalidade, chamando bola e chamando jogo: ‘Não, eu quero jogar, eu gosto de jogar, jogo assim’. Elas realmente tem essa mentalidade e não só dentro de quadra, mas fora de quadra também. Tanto que elas querem falar sobre dieta, descanso, recuperação, meditação, yoga, saúde mental'”, iniciou.

“É uma geração que vem com muita consciência. Colheremos esses frutos nos próximos ciclos, porque é uma geração que vem com muita força de vontade, com a mentalidade de querer conquistar o espaço e mostrar o serviço, mas com muita consciência fora de quadra, e isso é importantíssimo pensando para o futuro pela longevidade delas principalmente. Não é fácil você aguentar um calendário tão extenso de clube e seleção. Eu, na idade delas, com 18, 19, 20 anos, não tinha essa consciência. “

Gabi Guimarães, ao No Ataque

“Se elas já tiverem essa consciência desde então, tendo essas meninas aí por três, quatro, cinco ciclos, sabemos que vai ser uma geração que vai trazer muitas, muitas medalhas de ouro”, finalizou.

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