AMÉRICA

América: Cauan explica mudanças e aponta fator que determinou o empate

Cauan de Almeida, técnico do América, comentou mudanças que promoveu no time titular e citou fator que culminou no empate diante do Villa
Foto do autor
Compartilhe

O time do América passou em branco no Campeonato Mineiro pela segunda vez. O Coelho já havia empatado sem gols com o Itabirito, pela terceira rodada, e repetiu o placar neste domingo (18/2), diante do Villa Nova. O técnico Cauan de Almeida avaliou o resultado e apontou o fator que culminou no empate.

Para o duelo, o treinador fez cinco mudanças. Ele já era obrigado a trocar peças na defesa e no ataque, já que o lateral-esquerdo Marlon, e o atacante Renato Marques estavam suspensos. Além disso, Cauan mudou o meio de campo – deixou Alê e Moisés no banco e optou por Felipe Amaral e Rodriguinho – e colocou Daniel Borges no lugar de Mateus Henrique, na lateral-direita.

Em entrevista coletiva após a partida, o comandante justificou as mudanças. Segundo ele, o América teve pouco tempo para se recuperar fisicamente após a vitória com o Cruzeiro na última quinta-feira (15/2).

“As duas foram por necessidade, e as demais por aspecto fisiológico. A gente veio de um jogo muito exigente. Tivemos dois dias para prepara o jogo e sentimos necessidade fisiológica para preparar os jogadores, porque vamos ter uma sequência muito forte e sentimos a necessidade de não correr grandes riscos”

Cauan de Almeida, técnico do América

O América tem calendário pesado pela frente. No sábado (24/2), encara o Atlético, às 16h30, no Independência, pela sétima rodada do Mineiro. Depois, pega o Maringá, na quarta-feira (28/2), às 19h15, no estádio Willie Davids, no Paraná, pela primeira fase da Copa do Brasil.

Falta de entrosamento

Pela quantidade de mudanças, o técnico também admitiu que falta de entrosamento dos jogadores ‘pesou’ na partida. Até então, Cauan não tinha promovido grandes mudanças e parecia ter encontrado uma ‘fórmula’ perfeita na equipe titular.

O treinador chegou a fazer substituições no segundo tempo, mas o Villa Nova já estava muito fechado e não cedeu espaços ao América.

“Ia ter interferência, claro. Quando a gente muda quase metade dos jogadores, temos uma perda de entrosamento, dinâmica e coordenação. Isso acaba interferindo na fluidez do jogo. Entendemos que eles estiveram bem, talvez um pouco ansiosos. A ansiedade de formar as jogadas e querer resolver rápido. Quebrava as linhas e fazia a bola longa. Não é o nosso perfil. Queríamos uma equipe mais fluída”, falou.

Compartilhe