CRUZEIRO

Tombense x Cruzeiro: árbitro justifica em súmula expulsões de Zé Ivaldo e Marlon

Árbitro Paulo César Zanovelli justificou na súmula o motivo das expulsões de Zé Ivaldo e Marlon, do Cruzeiro, contra o Tombense
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O árbitro Paulo César Zanovelli justificou na súmula as expulsões de Zé Ivaldo e Marlon no empate do Cruzeiro por 0 a 0 com o Tombense, no Ipatingão, em Ipatinga, nesse domingo (10/3), pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Mineiro. O time celeste perdeu um jogador em cada tempo.

Zé Ivaldo tomou cartão vermelho aos 34 minutos do primeiro tempo por ter entrado de sola no meia Rafinha. Inicialmente, o árbitro tinha marcado somente a falta. Porém, ao ser avisado pelo VAR, assistiu ao replay do lance no monitor e expulsou o zagueiro cruzeirense.

No documento do jogo, Zanovelli afirmou que Zé Ivaldo usou força excessiva ao tentar impedir o avanço do Tombense. Na saída de campo, ele chutou um microfone da TV Globo em sinal de irritação.

“Expulsei este atleta diretamente do campo de jogo, por dar uma entrada com uso de força excessiva, atingindo a sola da chuteira no tornozelo do seu adversário, na disputa pela bola. Informo ainda que, no momento que estava saindo do campo de jogo, o atleta expulso chutou um microfone que se encontrava do lado de fora do campo, entretanto não atingindo quaisquer pessoas”, escreveu. 

Expulsão de Marlon

Marlon teve reação semelhante à de Zé Ivaldo, porém com um pontapé em uma garrafa térmica cheia de água. A cena ocorreu quando ele deixava o gramado após ser ‘mandado para o chuveiro’ por Zanovelli. O lateral tomou cartão amarelo aos 39 minutos, reclamou de forma enérgica com o árbitro e acabou recebendo a segunda advertência.

O árbitro explicou na súmula que se sentiu ‘ofendido’ pelo protesto do jogador. O atleta celeste deu socos no ar ao contestar a marcação de campo.

“Vermelho em decorrência de 2º cartão amarelo. Expulsei este atleta em decorrência de um segundo cartão amarelo por protestar contra as decisões da arbitragem ao dar um soco no ar de forma acintosa e agressiva. Ressalto que o primeiro cartão amarelo aplicado ao atleta fora no mesmo minuto em que fora expulso, por retardar excessivamente o reinício de jogo na execução de um arremesso lateral de sua equipe. Informo ainda que, no momento que estava saindo do campo de jogo, o atleta expulso chutou uma garrafa que se encontrava do lado de fora do campo de jogo, entretanto não atingindo quaisquer pessoas”.

Paulo César Zanovelli, árbitro da partida.
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