Junho de 2006: Robinho entrava em campo com a camisa da Seleção Brasileira pela primeira vez em uma Copa do Mundo. Junho de 2024: 18 anos depois, o mesmo Robinho completa três meses preso, condenado por estupro coletivo. Esse mês é, portanto, histórico na vida de Robson de Souza.
Robinho foi preso no dia 21 de março, em cobertura onde morava com a família, em Santos. O ex-atleta foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de estupro coletivo, cometido contra mulher albanesa, em boate em Milão, na Itália, em 2013. A Justiça italiana solicitou a prisão do ex-jogador no Brasil. Após muito debate, no dia 20 de março deste ano, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu pelo cumprimento da pena em terras brasileiras.
Desde então, Robinho vive no presídio Tremembé 2 – conhecido também por receber presos famosos. Ele divide o espaço com outro homem e tem se adaptado bem à vida na cadeia. Atualmente, faz cursos, participa de grupos de leitura – para ajudar a diminuir a pena – realiza atividades físicas e até joga bola com outros presidiários nas horas livres, em campo de terra. A família do ex-jogador levou chuteira para ele.
Mesmo mês, momentos diferentes
A realidade é muito diferente daquela do dia 13 de junho de 2006, dia em que o Brasil estreou na Copa do Mundo contra a Croácia, no Estádio Olímpico de Berlim, na Alemanha. O atleta entrou em campo aos 24 minutos do segundo tempo, na vaga do lendário atacante Ronaldo Fenômeno, para fazer a estreia em Mundiais. O jogo terminou 1 a 0 para o Brasil, com gol do ex-meia Kaká.
Na ocasião, além da Seleção Brasileira, Robinho desfilava o futebol dele pelo Real Madrid, na Espanha. Ele havia chegado ao gigante europeu no ano anterior, em 2005, após deixar o Santos em transação milionária
