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Atlético: Victor comenta planos para a base e destaca papéis de Réver e Felipão

Diretor de futebol do Atlético explicou importância de Réver, Felipão e do novo gerente de futebol no diálogo entre base e profissional
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Novo diretor executivo de futebol do Atlético, Victor Bagy falou sobre a importância que as categorias de base terão na gestão dele. O ex-goleiro também destacou os papéis do ex-zagueiro Réver, coordenador de transição do clube, do gerente de futebol Pedro Machado e do técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, na ligação dos jovens com o profissional.

“(A base) é um dos pilares do planejamento do comitê de futebol da SAF do Atlético. Estarei muito atento a tudo que estiver acontecendo. Nós temos um coordenador de transição, que é o Réver, que vem desenvolvendo um trabalho no sentido de ter uma maior observação dos atletas que vêm ganhando destaque na base e a efetivação do Pedro como gerente de futebol passa muito pela ponte que ele pode fazer com a base, haja vista que ele conhece todos os processos e todos os atletas de base”.

Victor Bagy, em coletiva de imprensa nessa terça-feira (20/2), na Cidade do Galo

Anunciado nessa terça como o novo gerente de futebol do Atlético – o cargo era ocupado por Victor desde 2021, antes de ser promovido a diretor -, Pedro Machado era coordenador administrativo da base do clube desde o início de 2023. Já Réver ocupa a coordenação de transição desde janeiro, após se aposentar dos gramados jogando pelo Galo em dezembro do ano passado.

Montagem do elenco pensando na base

“Toda a planificação de elenco é feita passando pelo princípio de deixarmos vagas em aberto para serem preenchidas por jogadores de base”, disse Victor.

Atualmente, o Atlético tem, no grupo de atletas do profissional, seis jogadores que vieram diretamente das categorias de base do clube*: o zagueiro Rômulo, os meio-campistas Paulo Vitor e Rubens, o meia-atacante Alisson e os atacantes Cadu e Isaac. Desses, o único que ainda não estreou no time principal é Rômulo. Veja os números de cada um no time principal (Rômulo ainda não estreou)

  • Paulo Vitor: uma partida (nenhuma como titular)
  • Rubens: 86 jogos (33 como titular), três gols e quatro assistências
  • Alisson: oito partidas (nenhuma como titular) e um gol
  • Cadu: três jogos (nenhum como titular)
  • Isaac: três partidas (uma como titular)

* Não foram considerados: o goleiro Matheus Mendes, que foi emprestado para o CSA em 2020, antes de ter as primeiras oportunidades no time profissional alvinegro, e o zagueiro Jemerson, que foi revelado pelo Atlético em 2013, foi vendido para o Mônaco, passou por Metz e Corinthians e retornou ao Galo em 2022

Importância de Felipão

Victor também destacou a importância de Felipão na transição de atletas da base para o profissional.

“Temos um treinador que abraça o projeto, o Felipão não tem medo de promover atletas, não tem medo de colocar para jogar. Ele é muito colaborativo nesse sentido. Mas temos que respeitar processos, existe um processo de maturação, de conclusão de trabalho de base e é preciso paciência para não queimar etapas e jogadores e saber o momento certo de lançar as joias da casa”

Victor Bagy, diretor executivo de futebol do Atlético

Contudo, um dos aspectos em que o treinador tem sido mais criticado pelos torcedores do Atlético é justamente a falta de oportunidades para atletas da base no time. Nessa segunda-feira (19/2), viralizou vídeo em que torcedores cobram a titularidade de Alisson durante desembarque da delegação no Aeroporto de Confins. Felipão foi acusado de ter ofendido um torcedor em resposta à cobrança.

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