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CEO do Atlético ‘se inspira’ no Corinthians e quer Arena MRV com gramado híbrido

CEO da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético, Bruno Muzzi admitiu que a ideia do clube é implantar gramado híbrido na Arena MRV
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CEO da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético, Bruno Muzzi admitiu que a ideia do clube é implantar gramado híbrido na Arena MRV. Anteriormente, o planejamento que já havia sido adiado, era para que o estádio contasse com gramado inteiramente sintético.

Muzzi revelou que a inspiração vem do Corinthians. A Neo Química Arena conta com gramado híbrido, que se adapta melhor as temperaturas em diferente épocas do ano – tanto no verão, quanto no inverno, a grama ficará saudável.

“Gostaria muito de ter um gramado híbrido, para que a gente pudesse ter uma grama de altíssima qualidade, assim como o Corinthians, que é um híbrido. No Brasil, em função da temperatura, o Corinthians usa a grama de inverno, que é o regresso, mas tem o campo resfriado por baixo, que consegue sobreviver”

Bruno Muzzi, CEO do Atlético, em palestra do evento Sports Summit

O Atlético já havia decidido trocar o gramado da Arena MRV. Inaugurado em 2023, o estádio com grama natural e recebeu muitas críticas pelo estado do campo. Inicialmente, o desejo era que o gramado fosse artificial, justamente para facilitar a manutenção e o cuidado diário.

“A nossa grama é a de verão. O estádio é muito fechado, com pouca insolação, precisamos utilizar iluminação. No inverno começamos a semear a grama regressa, para poder aguentar a temperatura baixa. Mas é sempre um desafio”, explicou Muzzi.

A troca do natural pelo artificial, contudo, estava prevista para ocorrer entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, mas foi adiada para o fim de 2024. Muzzi ressaltou que o gramado sintético seria o ideal para a realização de grande eventos no estádio. A Arena MRV já recebeu shows de grande porte, como Paul McCartney e Ivete Sangalo.

“Conciliar um grama natural em uma arena com difícil insolação, para poder realizar eventos que é fundamental para a rentabilidade da Arena, para mim esse é o maior desafio. Eu sempre defendi e defendo que no nosso caso, precisamos de grama sintética. Há uma discussão grande na CBF, se pode ou não, mas para viabilizar precisaria ser uma grama sintética”, finalizou.

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