CRUZEIRO

Rafael Cabral deixa o Cruzeiro no ‘top 15’ de goleiros que mais atuaram pelo clube

Rafael Cabral será emprestado ao Grêmio até o fim de 2024; jogador está no 'top 15' de goleiros que mais vestiram a camisa do Cruzeiro
Foto do autor
Foto do autor
Compartilhe

Próximo de ser emprestado ao Grêmio até dezembro deste ano, Rafael Cabral deixa o Cruzeiro no ‘top 15’ de goleiros que mais atuaram pelo clube. O goleiro de 33 anos sai em baixa, já que foi questionado por suas atuações recentes e vaiado por parte dos torcedores. 

Contratado para suprir a saída de Fábio, Cabral disputou 121 jogos em dois anos e quatro meses na Raposa. A trajetória teve início em janeiro de 2022. Ele viveu momentos em que se destacou com intervenções arrojadas, mas passou por situações de levar gols em bolas defensáveis. 

O camisa 1 conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro em 2022 e ajudou o clube a permanecer na Série A em 2023 (14º lugar, com 47 pontos). 

As cobranças em cima do goleiro se intensificaram em 2024 por causa do insucesso do time no Campeonato Mineiro (perdeu a final para o Atlético) e na Copa do Brasil (eliminado na primeira fase pelo Sousa, da Paraíba). O início aquém do esperado na Copa Sul-Americana (empates com Universidad Católica e Alianza) também pesou.

Situação interna de Rafael Cabral

O goleiro foi vaiado no duelo com o Alianza, da Colômbia, pela segunda rodada da fase de grupos do torneio internacional. Diante de 18 mil torcedores, o time mineiro abriu 3 a 0 no primeiro tempo, mas vacilou na segunda etapa e tomou o empate por 3 a 3.

Rafael falhou ao tentar segurar a bola chutada pelo atacante Emerson Batalla no segundo gol do Alianza. Abatido, ele ergueu os braços sinalizando um pedido de desculpas aos cruzeirenses no estádio. Contudo, não evitou o protesto ríspido.

As vaias começaram antes da partida, quando houve o anúncio do nome do arqueiro no telão. Os protestos se intensificaram após o apito final.

Na zona mista do Mineirão, o camisa 1 mostrou abatimento com as manifestações. Ele assumiu o erro e se culpou pelo resultado com ‘gosto de derrota’. Rafael, inclusive, afirmou que sairia do Cruzeiro caso a diretoria entendesse que ele estaria comprometendo o desempenho do time. 

“Se em algum momento sentir que eu possa estar prejudicando, se eu sair não tem problema nenhum. Diretoria e treinador estão aí para resolver e decidir”.

– Rafael Cabral.

Depois disso, o goleiro não foi mais relacionado para as partidas do Brasileirão. Apesar de ter sido emprestado ao Grêmio, Cabral manteve o vínculo com o Cruzeiro até dezembro de 2025.

Troca de goleiros com o Grêmio

A Raposa cederá Rafael Cabral ao Grêmio até o fim do ano. Em compensação, receberá Gabriel Grando nas mesmas condições.

A troca ocorre no limite do fechamento da janela de transferências. O período oficial já foi finalizado, mas uma brecha nas normas permite que clubes negociem jogadores até esta sexta-feira (19/4).

Grando é reserva no elenco tricolor. Revelado nas categorias de base do time gaúcho, o goleiro de 24 anos perdeu espaço com a chegada de Agustín Marchesín, do Celta de Vigo, da Espanha. 

Neste ano, Gabriel fez apenas um jogo. Ele entrou em campo na goleada gremista por 4 a 1 sobre o Guarany Bagé, pela primeira fase do Campeonato Gaúcho.

‘Top 15’ de goleiros que mais atuaram pelo Cruzeiro

Rafael Cabral ultrapassou goleiros campeões pelo Cruzeiro, casos de Jefferson (81 jogos), vencedor de duas Copas Sul-Minas (2001 e 2002); Gomes, titular da equipe que ganhou o Mineiro, a Copa do Brasil e o Brasileirão em 2003 (110 jogos); e Rafael (112 jogos), reserva de Fábio de 2008 a 2019 e integrante do elenco vencedor da Série A (2013 e 2014) e da Copa do Brasil (2017 e 2018).

  • 1 – Fábio (2000; 2005/2021) – 976 jogos
  • 2 – Raul – (1966/1978) – 557 jogos
  • 3 – Geraldo II (1934/1955) – 368 jogos
  • 4 – Dida (1994/1998) – 306 jogos
  • 5 – Geraldo I (1927/1945) – 276 jogos
  • 6 – Paulo César Borges (1989/1998) – 264 jogos
  • 7 – Luiz Antônio (1978/1986) – 241 jogos
  • 8 – Hélio (1971/1978) – 207 jogos
  • 9 – Vítor (1971/1984) – 183 jogos
  • 10 – Gomes I (1982/88) – 180 jogos
  • 11 – Genivaldo (1956/1961) – 131 jogos
  • 12 – Mussula (1955/1963) – 126 jogos
  • 13 – André (1999/2003) – 123 jogos
  • 14 – Rossi (1956/1961) – 122 jogos
  • 15 – Rafael Cabral (2022/2024) – 121 jogos
Compartilhe